Câncer Infanto-Juvenil

Para chamar a atenção para a importância do diagnóstico precoce do câncer infanto-juvenil, o DC de Oncologia da Sociedade Brasileira de Pediatria divulgou uma nota de alerta especial sobre o assunto. Intitulado “Setembro Dourado: a SBP é parceira nesta causa”, o documento conta com as principais questões envolvendo o problema e traz os dados mais recentes sobre o tema.

O texto é dividido em cinco tópicos que abordam os tipos de câncer infanto-juvenil mais frequentes; os fatores que podem aumentar o risco; os principais sinais e sintomas que ajudam a alertar para o problema; como é feito o tratamento; e quais as chances de sobrevida para as crianças e adolescentes.

De acordo com o documento, o pediatra tem papel fundamental na suspeita diagnóstica do câncer e de encaminhar esses pacientes para os centros de referência oncológicos pediátricos.

A SBP alerta ainda o quanto é importante esses profissionais estarem atentos aos sinais que, geralmente, são inespecíficos. A criança, inclusive, pode não apresentar um estado de saúde tão comprometido no início da doença, informa a Sociedade.

Dados mais recentes

A estimativa do Instituto Nacional do Câncer (INCA) é de que 8.460 novos casos de câncer infanto-juvenil são esperados no Brasil no ano de 2020. De acordo com a instituição, 4.310 para o sexo masculino e 4.150 para o sexo feminino. A taxa bruta estimada de novos casos por milhão de crianças e adolescentes (até 19 anos) é de 138,44.

Já a Agência Internacional de Pesquisa em Câncer (IARC) apontou que, no mundo, são 215.000 casos novos diagnosticados em crianças com menos de 15 anos. O número entre os adolescentes de 15 a 19 anos chega a 85.000.

Tipos de câncer e prevenção

Os câncer mais comuns entre crianças e adolescentes são as leucemias, os tumores do sistema nervoso central e os linfomas. Essas neoplasias malignas nas crianças costumam apresentar menores períodos de latência, evoluem mais rapidamente do que nos adultos, são geralmente invasivas e a resposta à quimioterapia é melhor.

Prevenir essas doenças nas crianças e adolescentes nem sempre é possível, segunda a nota. Mas, algumas orientações dos pediatras sobre os fatores de risco são essenciais para o problema não surgir na vida adulta. Evitar o hábito de fumar, alimentação adequada, evitar o sedentarismo e a ingestão de bebidas alcóolicas são algumas das recomendações.

O documento completo está disponível no link abaixo.

Setembro Dourado