GT de Febre Reumática Discute Novas Ações no VIII Consoperj

Cerca de 30 profissionais participaram, durante o VIII CONSOPERJ, do Grupo de Trabalho de Febre Reumática, incluindo representantes de 12 Centros de Referência e das Secretarias Municipal e Estadual de Saúde, e do Programa PREFERE. O objetivo maior foi o de realizar um diagnóstico das condições de atendimento dos Centros de Referência e apontar as principais dificuldades existentes.
Foram discutidas as propostas já levantadas no I Encontro dos Centros de Referência e as formas de encaminhamento dessas questões.
Após a divulgação das rotinas de funcionamento dos centros de referência, foram discutidas propostas de reestruturação, em conjunto com as secretarias Estadual e Municipais de Saúde.
Ficaram acertadas a uniformização do atendimento nos diversos Centros de Referência e a criação de um vínculo entre as Unidades Básicas de Saúde e os Centros de Referência, cabendo a estes serem responsáveis, de forma regionalizada, na AP onde está inserido.
“Um sistema de cadastramento dos pacientes junto às Unidades Básicas de Saúde poderia servir para melhorar o reconhecimento desse paciente na Unidade e priorizar o seu atendimento.
As secretarias de saúde confirmaram que estão realizando a divulgação da Portaria 156 junto às CAPS”, acrescenta Regina Muller, presidente do GT de Febre Reumática da SOPERJ.
No debate foi sugerido, ainda, que se tente estabelecer parceria com a Secretaria de Educação para realização de cursos itinerantes, qualificando o profissional da área de educação na identificação da doença primária (amigdalite) e da sua complicação, a Febre Reumática. Entre os objetivos elencados a curto prazo foram incluídos a divulgação do novo modelo de Cartão de Acompanhamento do Paciente Portador de Febre Reumática e da Portaria 156 em forma de folder, que está sendo impresso pelo Programa PREFERE.
“Permanece ainda como desafio a busca da regulamentação de um sistema de notificação dos casos de febre reumática, o que possibilitaria um diagnóstico mais fidedigno da situação epidemiológica em que nos encontramos, após 20 anos de atuação do grupo de trabalho. Isso possibilitaria ações de planejamento em nível central, que poderiam realmente levar ao controle dessa enfermidade totalmente prevenível”, finaliza Regina.