Autor:Marilene Crispino Santos
Oito de março é o Dia Internacional da Mulher, uma data com muito a ser comemorado, sem dúvida, e com muito mais a ser discutido, modificado e implementado.
Relegadas historicamente a um papel secundário, as mulheres vêm se impondo por sua capacidade de planejamento, de trabalho, de conquista, em uma lenta marcha que registra muitas vitórias – direito ao voto, igualdade dos cônjuges (esta última garantida pela Constituição Federal de 1988, apenas), e muitas divergências, tais como o radicalismo exagerado do movimento feminista nos seus primórdios e a devastadora situação da mulher, ainda hoje vivenciada nos países fundamentalistas.
As mulheres brasileiras também têm sido testemunhas e participantes da história: nas artes, nas ciências, nos esportes e na política. Incontáveis figuras femininas têm se destacado e servido como modelos entre nós.
Nossa constituição cidadã de 1988 consagrou a igualdade de direitos entre os sexos, mas ainda não fomos capazes, como nação, de implementá-la de fato, malgrado as várias oscilações nas correntes políticas que têm chegado ao ponto onde seria possível dar corpo às mudanças tão necessárias.
A Sociedade de Pediatria do Estado do Rio de Janeiro (SOPERJ), no dia Internacional da Mulher, não apenas homenageia todas as mulheres, como reafirma seu engajamento permanente em todos os movimentos que visem melhorar a situação feminina no mundo, desde o nascimento, sem perder de vista que não se trata de uma guerra de sexos. A melhora da situação das mulheres, necessariamente, passa também, pela melhora da situação de todos.
Fonte:SOPERJ