O Adoecer do Adolescente e sua Vivência Hospitalar: Um Estudo na Ótica da Atenção Integrada

Teses e Dissertações
Resumo Esta pesquisa tem como objeto de estudo o adoecer do adolescente sob a ótica da atenção integrada. Tendo como objetivos identificar as causas de entrada dos adolescentes no hospital; discutir a relação da equipe multidisciplinar no cuidado do adolescente no âmbito hospitalar.
Sua metodologia foi quantitativa para enumerar quantos adolescentes entraram no hospital e o que os levou a isso e, uma pesquisa qualitativa-descritiva. O cenário foi o Hospital Universitário Antônio Pedro, localizado na cidade de Niterói. Os dados foram coletados através do livro de registros de internação e alta, entrevistas com os funcionários e questionário para os adolescentes. Para os resultados quantitativos foram feitas tabelas e quadros com freqüência absoluta e percentual. Para os qualitativos foram agrupados em quatro categorias: dimensão do conhecimento sobre o PROSAD; relação profissional-adolescente; a capacitação do profissional e o espaço próprio para atender aos adolescentes; relação adolescente-profissional de saúde.
Os resultados apontam que não há políticas próprias para os adolescentes, os profissionais não estão capacitados para atendê-los e reconhecem a necessidade de uma enfermaria própria para os adolescentes e uma equipe interdisciplinar. Os adolescentes diferenciam os cuidados dos diferentes profissionais e consideram os melhores cuidadores aqueles que atendem com atenção, com carinho. Com isso, podemos afirmar a importância da implantação das políticas de saúde para os adolescentes, juntamente com a capacitação dos profissionais, priorizando as peculiaridades daqueles, sendo assim, sua assistência será mais integral e humanizada.
Palavras Chaves: Adolescente, hospitalização, cuidado integral, políticas de saúde.
Luiza Helena Andrade de Paula Orientadora: Profa. Dra. Marilda Andrade.
Mestrado em Saúde da Criança e do Adolescente – UFF Teses e Dissertações Revista de Pediatria SOPERJ – v.7, no 2, p21, outubro 2006 21

Fonte:Revista de Pediatria SOPERJ – Ano 7 – nº 2 (SUPLEMENTO – VII CONSOPERJ) – Outubro de 2006