A prática dos cuidados paliativos pediátricos é um tema essencial e, cada vez mais, discutido na pediatria moderna. Por isso, o Departamento Científico de Cuidados Paliativos e Dor da SOPERJ, presidido pela Dra. Fernanda Lobo, faz alguns esclarecimentos importantes sobre o assunto, explica sobre o conceito e para quem esses cuidados são indicados.
Os cuidados paliativos pediátricos são um conjunto de práticas voltadas para melhorar a qualidade de vida de crianças e adolescentes em condições que ameaçam ou limitam a vida.
Segundo o DC, é uma abordagem holística que visa aliviar a dor e o sofrimento, oferecendo suporte físico, emocional, social e espiritual às crianças e suas famílias, que enfrentam desde condições agudas graves até doenças crônicas complexas.
Qualquer criança com uma doença que afete, significativamente, a qualidade de vida os cuidados paliativos são indicados. Isso inclui doenças congênitas, genéticas, neurológicas, oncológicas, entre outras.
Um novo olhar sobre os cuidados
Os especialistas destacam que é essencial entender que os cuidados paliativos não estão restritos aos últimos dias de vida. Eles devem começar cedo, desde o diagnóstico, podendo coexistir com tratamentos curativos, com o objetivo de promover bem-estar e dignidade em todas as fases da doença.
Envolvimento multiprofissional
Um cuidado efetivo envolve uma equipe multiprofissional, incluindo médicos, enfermeiros, psicólogos, fisioterapeutas e assistentes sociais, trabalhando juntos para atender às necessidades da criança e da família, sempre focando na qualidade de vida e bem-estar do paciente.
A SOPERJ, por meio do seu Departamento Científico, reforça que ao tornar os cuidados paliativos uma parte integrante e precoce do tratamento, o profissional garante que crianças, adolescentes e suas famílias recebam o suporte e o carinho necessários em todas as fases da doença.