O risco do uso de cigarros eletrônicos pelos adolescentes é um tema que a SOPERJ vem alertando há muito tempo. Recentemente, a vice-presidente da Sociedade, Dra. Patrícia Barreto, concedeu entrevista ao jornal Extra para falar sobre o assunto. Ela destacou os problemas de saúde que os chamados vapes podem causar aos adolescentes, o papel da família e da escola e o que pode ser feito para combater o problema.
A pneumologista pediátrica explicou que o uso do cigarro eletrônico pelos adolescentes pode causar doenças pulmonares graves, afetar o desenvolvimento cerebral, aumentar a ansiedade, depressão e insônia, além de causar dependência química.
A Dra. Patrícia ainda reforçou a importância da família e da escola nesta questão e a importância de promover ações para combater a comercialização desses dispositivos.
“O papel dos pais é essencial. Manter um diálogo aberto e acolhedor, informar sobre os riscos de forma clara, dar o exemplo e observar mudanças de comportamento são atitudes fundamentais. Além disso, é importante que os pais estejam presentes no dia a dia dos filhos, conheçam seus amigos e estejam atentos a sinais precoces de uso de substâncias.”
“As escolas têm um papel educativo e protetor. Devem implementar programas de prevenção desde os primeiros anos, promover campanhas informativas, envolver profissionais da saúde e estabelecer regras claras contra o uso de substâncias. O ambiente escolar também deve ser seguro para que o jovem possa falar sobre suas dificuldades sem medo de punição, fortalecendo vínculos e construindo consciência crítica.”
A entrevista completa está disponível no link.
Os cigarros eletrônicos oferecem sérios riscos à saúde de adolescentes.