Os afogamentos são a segunda maior causa de morte e a sétima de hospitalização por motivos de acidentes entre crianças de zero a 14 anos, segundo os dados da ONG Criança Segura. Já o Ministério da Saúde aponta que, em 2018, 866 pessoas dessa faixa etária morreram afogadas, o que representa uma média de 2,3 óbitos por dia.
O afogamento normalmente ocorre de maneira rápida e silenciosa. Por causa disso, é importante que pais e responsáveis estejam atentos a algumas medidas simples que podem evitar acidentes deste tipo.
1 – Nunca deixe crianças sozinhas quando estiverem dentro ou próximas da água, nem por um segundo. Nessas situações, garanta que um adulto estará por perto de forma ativa e constante o tempo todo.
2 – Ao acompanhar crianças nas proximidades de piscinas (mesmo as rasas), banheiras, lagos ou mar, deixe o celular de lado, ele pode tirar a sua atenção.
3 – Ensine as crianças que nadar sozinhas, sem ninguém por perto, é perigoso e não superestime a habilidade de crianças e adolescentes – eles sempre acham que são invencíveis.
4 – Em piscinas, verifique sempre se elas estão protegidas com cercas de no mínimo 1,5 m de altura e portões com cadeados ou trava de segurança. Cuidado com os pontos de sucção da piscina.
5 – Evite deixar brinquedos e outros atrativos próximos à piscina e reservatórios de água.
6 – Antes de entrar em águas naturais, como praias ou lagos, tenha certeza de que se trata de um ambiente seguro, livre de correntezas.
7 – Ensine as crianças a respeitarem as placas de proibição nas praias, os guarda-vidas e a verificarem as condições das águas abertas.
8 – Depois do uso, mantenha vazios, virados para baixo e fora do alcance das crianças baldes, bacias, banheiras e piscinas infantis.
9 – Deixe a porta do banheiro e da lavanderia fechada ou trancada por fora e mantenha a tampa do vaso sanitário abaixada (se possível, lacrada com um dispositivo de segurança);
10 – Mantenha cisternas, tonéis, poços e outros reservatórios domésticos sempre trancados.
Fonte: Ong Criança Segura Brasil