Resumo da reunião realizada na SOPERJ em 01 de fevereiro de 2018
  	Atenção: como estamos em época de epidemia, pode haver mudança das orientações de acordo com a situação.
  	Maiores informações no site da SES.
  	Coordenação: Dra. Tania Petraglia (presidente do Comitê Científico de Infectologia da SOPERJ)
  	Convidado: Dr. Alexandre Chieppe (SES)
  	A epidemia de febre amarela no Brasil foi inesperada. O número de casos da forma silvestre subiu muito.
  	A decisão de imunizar em larga escala a população do Estado do RJ foi consequência da magnitude da epidemia e da letalidade alta da doença.
  	No Brasil não há casos notificados em menores de 10 anos de idade. Por se tratar da forma silvestre, acomete quem adentra a floresta ou reside muito próximo. Por isto a maioria dos casos é em homens adultos, que também são os mais acometidos porque não costumam se vacinar, diferentemente das mulheres e das crianças.
  	Há uma tendência da epidemia se consolidar na Região Serrana do Estado do RJ, e seguir em direção a Mangaratiba.
  	O Governo do Estado do RJ vem fazendo vigilância constante e cuidadosa da epidemia e dos casos notificados.
  	Os profissionais de saúde devem seguir as recomendações da SES, pois a época é de epidemia, e a decisão de quem e como imunizar é condicionada ao panorama em que nos encontramos. Os casos individuais devem ser analisados sempre levando em conta isso.
  	Todos os eventos adversos pós-vacinais devem ser notificados, bem como os casos suspeitos de febre amarela.
  	Todas as mortes de macacos devem ser notificadas, pois são eventos sentinela.
  	A vacinação está indicada, no momento, no Estado do RJ, para todos os indivíduos saudáveis de 9 meses a 59 anos, inclusive as gestantes. 
  	Mulheres que estão amamentando crianças com menos de 6 meses de idade devem suspender a amamentação por 10 dias após a vacinação.
  	Os indivíduos com 60 anos ou mais deverão ser avaliados no serviço de saúde quanto a serem vacinados ou não.
					