A Amamentação e as Alterações Climáticas

Qual a relação entre aleitamento materno e as alterações climáticas? A Dra. Lilian Campos, presidente do Departamento Científico de Aleitamento Materno da SOPERJ, abordou o assunto e destacou o impacto das mudanças climáticas e como a amamantação pode contribuir para a saúde do bebê.

A pediatria ressalta que a amamentação é uma prática totalmente ecológica, tanto pela preservação de recursos naturais, quanto pela mitigação dos efeitos das mudanças climáticas.

O leite materno é um alimento completo para os lactentes, sem necessidade de qualquer complementação com água ou outros alimentos até os seis meses de idade e complementado até os dois anos ou mais. Ele não gera nenhum resíduo, indo direto do produtor ao consumidor.

“O leito materno é um grande aliado na prevenção das doenças na infância e até na vida adulta, economizando recursos econômicos e nos sistemas de saúde.”

Com as mudanças climáticas, observa-se cada vez mais temperaturas extremas e desastres naturais. Nesse contexto, o bebê que mama exclusivamente ao seio em livre demanda está mais protegido, pois ele extrairá do seio a quantidade de líquido adequada às suas necessidades, independente do clima seco ou úmido.

Em situações de desastres ambientais, nos quais o acesso a água potável e alimentos é limitada, o aleitamento materno pode garantir a sobrevivência do bebê.

Por tudo isso, promover o aleitamento materno é cuidar da saúde das pessoas e também cuidar da saúde do planeta!