22. PREVALÊNCIA DE RINITE ALÉRGICA EM ESCOLARES DO MUNICÍPIO DE NOVA IGUAÇU O ESTUDO ISAAC NO RIO DE JANEIRO

Autor:Barroso, M; Kuschnir, F; Aires, S; Braga, D; Nunes, Liberal, E; H; Santos, M, Cunha, A.

I Programa Saúde na Escola do Corpo de Bombeiros RJ; IPPMG-UPRJ
Introdução: O questionário sobre Rinite do “International Study of Asthma and Allergies in Childhood” (ISAAC) tem sido aplicado em vários países, inclusive no Brasil. Não existem estudos epidemiológicos sobre Rinite Alérgica no Estado do Rio de Janeiro. Objetivos: Estimar a prevalência de rinite alérgica e sintomas associados em escolares do Município de Nova Iguaçu RJ. Metodologia: Entre abril e setembro de 2002 foram selecionadas aleatoriamente 3251 crianças de 6-7 e 3182 adolescentes de 13 -14 anos de 19 escolas particulares e 38 escolas públicas (28 estaduais e 10 municipais) da rede de ensino local. Utilizou-se o questionário ISAAC traduzido e validado para o português como instrumento de pesquisa. Resultados: No grupo de 13-14 anos, 50.1 % dos participantes eram do sexo feminino, e 69 % estudantes da rede pública. As respostas afirmativas para as questões referentes à “sintomas nasais sem gripe, alguma vez na vida” foram de 29 % e para esta mesma questão limitada aos últimos 12 meses, 11.8%. Em relação à questão sobre sintomas nasais e oculares nos últimos 12 meses este índice foi de 8.9%; para a questão: “Atividades limitadas pela rinite” foi de 10.1 % e “Rinite alguma vez na vida?”: 9.4%. No grupo de 6-7 anos, 51.2 % eram do sexo feminino e 67.7 % eram estudantes da rede pública. As respostas afirmativas para as questões sobre presença de “sintomas nasais sem gripe, alguma vez na vida” foram de 33.2 % e sobre esta mesma questão limitada aos últimos 12 meses foi de 24.8%. Em relação à questão sobre sintomas nasais e oculares nos últimos 12 meses este índice foi de 12.2%; para a questão: “Atividades limitadas pela rinite” de 16.6 % e “rinite alguma vez na vida?”: 15%. Conclusão: Embora elevadas em ambas faixas etárias as prevalências para sintomas de rinite alguma vez na vida e limitados aos últimos 12 meses (rinite atual) foram maiores no grupo de crianças em relação aos adolescentes.

Fonte:Revista de Pediatria SOPERJ – Ano 4 – nº 1 – Janeiro a Junho de 2003