Autor:Marilene Crispino Santos – pneumologista pediátrica e presidente da Sociedade de Pediatria do Estado do Rio de Janeiro
Dia 8 de março é o Dia Internacional da Mulher. Esta data de grande simbolismo nos remete a uma profunda reflexão sobre o papel das mulheres na família, na sociedade, no Estado e no mundo.
Deste mergulho no universo da participação feminina no cotidiano resulta a impressão de uma certa injustiça, considerando o muito que das mulheres é exigido e o relativamente pouco que recebem em troca de seus esforços, dedicação, sacrifícios.
Além de dividir com o homem, na maioria dos casos, o papel de provedor, lutando para garantir o sustento dos seus em um ambiente ainda hostil a elas – no qual em atividades iguais, as mulheres são menos remuneradas e seus talentos menos estimulados e reconhecidos – ainda lhes cabe os papéis igualmente fundamentais de mãe, de companheira, de amante, de porto seguro para muitas tripulações de diferentes línguas, gostos e costumes.
Dentre estas guerreiras de todo o mundo, no seu dia, a SOPERJ destaca a mulher pediatra, este símbolo dos múltiplos e variados papéis que a mulher tem que desempenhar no mundo moderno, sem perder a graça, a beleza, a feminilidade.
Imersa na gigantesca tarefa de mitigar a dor, de atenuar o sofrimento, de curar doenças, de insuflar os espíritos tem, no meio deste caos no limite do descontrole, que atender o celular para acalmar os filhos, lembrar compromissos, resolver problemas domésticos e acadêmicos, entre outras atribulações típicas do dia-a-dia feminino.
Mulher, que ser é este que se desgasta e se renova, que se adapta e que se modifica, que aglutina e que resgata, sem o qual o mundo sequer existiria.
Neste Dia Internacional da Mulher, recebam todas as mulheres cariocas e fluminenses, especialmente, as mulheres pediatras o fraternal abraço da SOPERJ, que compartilha de todos os seus anseios, luta todas as suas boas lutas, entende suas necessidades e faz, até o impossível, para diminuir o peso de suas cargas.
Fonte:SOPERJ