Gravidez na Adolescência

Gravidez na adolescência é um dos muitos problemas de saúde pública no Brasil e no mundo. Para alertar sobre os riscos que uma gravidez precoce pode trazer tanto para as jovens mães quanto para os bebês, desde 2019 acontece a Semana Nacional de Prevenção da Gravidez na Adolescência. Este ano será de 1º a 8 de fevereiro.

Sempre na primeira semana do mês, organizações e entidades médicas, como a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), chamam a atenção para a questão. Dessa forma, são realizadas diversas ações de prevenção e educação para os pais e adolescentes.

Ainda sem poder realizar atividades presenciais, a SBP preparou cards sobre o assunto para serem divulgados nas redes sociais. Também está prevista uma live no dia 25 de fevereiro.

A SOPERJ também procura estimular os pediatras a abordarem o tema diariamente. A Sociedade, inclusive, debateu a questão em uma das lives do Instagram ano passado. O bate-papo foi com as doutoras Karine Miranda e Denise Monteiro e pode ser conferido no IGTV da SOPERJ (@soperjrj).

Proposta de Transferência da Data

Atualmente há um Projeto de Lei (4883/20) do Governo Federal com a proposta de transferência do período de conscientização para o mês de setembro. O texto foi enviado em outubro de 2020 para a Câmara de Deputados e segue em análise.

De acordo com o Projeto de Lei, a campanha em fevereiro pode ficar prejudicada. A justificativa é que quando a conscientização ocorre o ano letivo ainda não teve início. A ideia é acompanhar outros países que fazem a conscientização no dia 26 de setembro – Dia Mundial da Prevenção da Gravidez na Adolescência.

Alguns Riscos da Gestação na Adolescência
  • Ocorrência de pré-eclâmpsia ou desproporção pélvica-fetal e complicações obstétricas durante o parto, incluindo cesariana de urgência;
  • Falta de acompanhamento durante a gestação;
  • Atitudes negativas quanto à gestação e rejeição ao bebê;
  • Bebê prematuro;
  • Recém-nascido com dificuldades de sucção e amamentação;
  • Falta de acompanhamento pediátrico e falhas no esquema de vacinação;
  • Maior dificuldade para manter a amamentação;
  • Falta de suporte familiar ou situação de risco;
  • Abandono escolar, interrompendo a educação e dificultando a inserção no mercado de trabalho.

A educação e a disseminação de informação são os principais fatores para prevenir a gravidez na adolescência, além das doenças sexualmente transmissíveis. Para isso, é preciso que haja um trabalho em conjunto da família, escola e sociedade em favor da saúde e bem-estar de crianças e adolescentes.