A SBP, em conjunto com outras instituições médicas, enviou um documento à Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde (SCTIE) sobre a falta de imunoglobina humana policlonal em praticamente todo o território nacional.
Participaram da elaboração do ofício junto com a SBP, a Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI), o Grupo Brasileiro de Imunodeficiências (BRAGID) e as associações de pacientes Eu Luto pela Imuno e Associação Nacional dos Portadores de Imunodeficiência Primária Congênita (ANPIC).
O documento foi assinado pela Dra. Luciana Silva (presidente da SBP), Dr. Antonio Condino Neto (presidente do Departamento de Imunologia da SBP), Dr. Flavio Sano (presidente da ASBAI), Dr. Gesmar Rodrigues Silva (coordenador do Departamento de Imunodeficiências da ASBAI), Dra. Ekaterini Simões Goudouris (representante da BRAGID), Dra. Michele dos Santos (presidente da Eu Luto pela Imuno) e Dra. Marta Auxiliadora Ferreira Reis (presidente da ANPIC).
No texto é destacado que aproximadamente 75% dos pacientes com algum defeito primário do sistema imunológico necessitam receber a reposição deste imunobiológico, tanto pela via intravenosa como subcutânea.
O medicamento é de uso regular e contínuo, e é muito importante para evitar graves infecções que podem prejudicar à saúde ou serem fatais.
De acordo com as instituições, “a falta de informação deixa os especialistas sem alternativas no manejo dos pacientes, crianças e adultos, de todas as faixas etárias, principalmente durante o período de pandemia da COVID-19 na qual nos encontramos”.
O documento está disponível no link.