Setembro é o mês da conscientização sobre a doação e transplante de córnea, tendo a cor verde como símbolo da campanha. A córnea é um tecido transparente e curvo que se localiza na porção anterior do globo ocular, permitindo que a luz atinja a retina e possibilitando assim, a formação da imagem.
Em algumas situações, como trauma ou doença ocular, a transparência da córnea pode ser alterada formando uma opacidade chamada de leucoma. Pode também ocorrer uma alteração na curvatura da córnea, causando uma baixa visual significativa.
O transplante de córnea é uma alternativa para devolver a possibilidade de visão a pacientes que possuem alterações corneanas incompatíveis com a visão.
Para saber se o paciente poderá ser beneficiado com um transplante de córnea ele deverá ser avaliado por um oftalmologista e, se houver indicação, entrará em uma fila de espera para a doação. Essa fila varia de estado ou região e é regulada pelas centrais de transplante que são vinculadas ao Sistema Nacional de Transplantes.
Em alguns casos, onde há o risco de perfuração da córnea e perda definitiva da visão, existe uma prioridade e o paciente pode submeter-se ao transplante em caráter de urgência.
Qualquer pessoa pode ser doador de córnea. Essa doação ocorre após o falecimento e os familiares serão consultados sobre permissão para a doação de órgãos.
Após a doação as córneas são avaliadas por uma unidade de banco de olhos e submetidas a testes, tanto para evitar a possibilidade de doenças infecciosas, quanto para analisar a viabilidade do tecido.
A doação de córnea deve ser estimulada para que muitas pessoas possam ter sua vida e visão reestabelecidas.
Grupo de Trabalho de Oftalmologia da SOPERJ