SOPERJ realiza fórum para promover Semana Nacional de Prevenção da Gravidez na Adolescência

A Sociedade de Pediatria do Estado do Rio de Janeiro (SOPERJ), em parceria com o Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro (CREMERJ) e a Sociedade Brasileira de Obstetrícia e Ginecologia da Infância e Adolescência (Sogia), realizará na próxima sexta-feira, dia 1º de fevereiro, das 8h30 às 12h, o fórum “A prevenção da gravidez na adolescência em visão ampliada”.

O evento, que acontecerá no auditório do CREMERJ (Praia de Botafogo, 228) é mais uma iniciativa para promover a Semana Nacional de Prevenção da Gravidez na Adolescência, que começa oficialmente no dia 1º de fevereiro. Coordenado pela Dra Rachel Niskier Sanchez, contará com a presença da presidente da SOPERJ, Dra Katia Telles Nogueira, na abertura e de pediatras de todo o Estado.

Durante toda a manhã haverá palestras que debaterão os seguintes temas: “Nascidos vivos de gestantes menores de 14 anos de idade no Brasil – 2015/2016”, com a Dra Denise Monteiro; “A atuação do pediatra na prevenção da gravidez em adolescentes”, conduzida pela dra Flávia Barcelos; e “Aspectos psicológicos e socioculturais da gravidez na adolescência – O que a equipe de saúde pode fazer”, ministrada pelo Dr Roberto Santoro.

Publicada no Diário Oficial da União (DOU) em 4 de janeiro deste ano, a Lei 13.798/2019, sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro, acrescenta a iniciativa ao Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). O objetivo é disseminar informações sobre medidas preventivas e educativas para reduzir a incidência de gravidez na adolescência.

O ECA define como criança aquelas que têm até 12 anos incompletos e como adolescente quem tem idade entre 12 e 18 anos. 

A Lei nº 13.798 é uma medida importante para  criar mecanismos, informar, sensibilizar e fortalecer a rede de proteção de criança e adolescentes. Esse processo deve envolver a família e, também, o médico pediatra.

Segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), entre os problemas que podem afetar a gestante, estão a elevação da pressão arterial e crises convulsivas (eclâmpsia e pré-eclâmpsia). Já no bebê, estão a prematuridade e o baixo peso. Além disso, no aspecto social, a adolescente tem sua vida escolar interrompida, com expressivo aumento da vulnerabilidade, principalmente no caso de famílias com baixa renda.