Vacinas & Escola

O benefício das vacinas é de conhecimento de todos e amplamente divulgado no mundo.
 

Graças às vacinas foi possível erradicar do planeta a varíola, que matou milhões de pessoas na Europa e nas Américas. Também através delas, o Brasil se livrou da poliomielite, doença que paralisou milhares de pessoas, especialmente crianças, ao longo de séculos.
 

O risco para adquirir doenças infectocontagiosas está associado à freqüência à escola, já que o aluno passa a conviver com um grande número de crianças e adultos, além do seu núcleo familiar.
 

A vacinação é uma importante arma contra algumas destas doenças. Quando um aluno toma uma vacina está protegendo a si mesmo e à comunidade escolar. Se um grupo deixa de ser vacinado, há chances de desenvolver um surto.
 

Temos observado, com preocupação, uma crescente resistência à vacinação, especialmente nas classes mais altas e intelectualizadas no Brasil. Trata-se da população que tem mais acesso a tratamentos alternativos como a homeopatia ou a medicina antroposófica, que muitas vezes não recomendam a vacinação.
 

Informações imprecisas que circulam na Internet também são responsáveis por confundir as pessoas, contribuindo para a recusa à vacinação.
 

O Brasil optou por recomendar e oferecer vacinas em vez de estabelecer obrigatoriedade. A vacinação deixou de ser obrigatória em território nacional através da Portaria do Ministério da Saúde nº 1.602 de 17 de julho de 2006, que revogou a Portaria M.S. nº 597 de 8 de abril de 2004. Atualmente vigora a Portaria M.S. nº 1.498 de 19 de julho de 2013.

Nos EUA apenas três estados obrigam a vacinação. Na Austrália é oferecida recompensa financeira para os pais que vacinam seus filhos.

Apesar de não ser obrigatório, recomendamos que a cópia da carteira de vacinação seja solicitada pela escola na matrícula, e atualizada sempre que o aluno receber uma nova dose. Caso haja dúvida se a carteira de vacinas está completa, a escola poderá consultar um profissional da área de saúde para conferir.

Se as vacinas não estiverem em dia, os pais devem ser chamados e alertados para a importância da imunização, especialmente para as crianças que freqüentam a comunidade escolar. Deverá ser indicado o Posto de Saúde do bairro, onde podem vacinar seus filhos gratuitamente.

Se a família se negar a vacinar por alguma restrição médica ou argumento filosófico ou religioso, deverá encaminhar declaração por escrito para a escola, com a justificativa para a não realização das vacinas.

 

Silvia Camara