Homenagens a lideranças médicas e maior interação entre público e palestrantes marcam as atividades do 12º Cobrapem

Os ex-presidentes das edições anteriores do Cobrapem receberam uma homenagem por sua importante contribuição no avanço do ensino, extensão e pesquisa na área de atuação em Endocrinologia Pediátrica. O reconhecimento foi feito durante a abertura do 12º Congresso Brasileiro Pediátrico de Endocrinologia e Metabologia (Cobrapem), realizado de 31 de maio a 3 de junho, no Rio de Janeiro.

Receberam a placa os professores draNuvarteSetian, presidente do 1º Cobrapem, realizado em 1995, em São Paulo (SP), na oportunidade representada pelo dr Hilton Kuperman; dr Antônio José Chagas, presidente do 2º Cobrapem (1997), em Belo Horizonte (MG); drRômoloSandrini Neto, presidente do 3º Cobrapem (1999), em Curitiba (PR), representado pela dra Susana Nesi França; dra Maria Betânia Pereira Toralles, presidente do 4º Cobrapem (2001), em Salvador (BA), representada pelo drLuis Fernando Fernandes Adan; dra Elcy Andrade Falcão, presidente do 5º Cobrapem (2003), no Recife (PE); dra Maria Alice Neves Bordallo, presidente do 6º Cobrapem (2005), no Rio de Janeiro (RJ); draMarilza Leal Nascimento, presidente do 7º Cobrapem (2007), em Florianópolis (SC); dra Ângela Maria Spínola, presidente do 8º Cobrapem (2009), em São Paulo (SP); dra Ivani Novato Silva, presidente do 9º Cobrapem, em Ouro Preto (MG); dr Luiz Cláudio Gonçalves de Castro, presidente do 10º Cobrapem (2013), em Brasília (DF); dr Ricardo Fernando Arrais, presidente do 11º Cobrapem (2015), em Natal (RN); e o presidente da atual edição, dr Paulo FerrezColletSolberg.

PROGRAMAÇÃO – Durante o 12º Cobrapem foram planejadas mudanças no formato das atividades para estimular uma maior interação entre os palestrantes e congressistas. Para isso, foram criadas as sessões “Conversa de Corredor” e “Tirando dúvidas”.“A ideia surgiu da observação de que, ao final de uma apresentação, é muito frequente que alguém chegue ao palestrante com dúvidas sobre um caso específico. Então, resolvemos formalizar esta prática, criando um momento onde todos possam tirar as dúvidas, afirmou dr Paulo Solberg.

Ele reforçou que ambas as atividades tiveram como objetivo levar para os debates situações do cotidiano dos médicos, a partir de situações reais e o seu confronto com a teoria. Em tela, os problemas mais comuns que levam os pais a procurarem um endocrinologista pediátrica, como as dificuldades no crescimento, a puberdade, o diabetes, a obesidade e a tireoide.

Na sessão “Conversa de Corredor”, os congressistas tiveram a oportunidade de levar casos clínicos reais para que os palestrantes pudessem esclarecer as dúvidas. Nessa mesma linha, foi criado o “Tirando dúvidas”, cujas atividades tiveram foco nos questionamentos dos participantes sobre as abordagens e protocolos clínicos, dentre outros parâmetros, do ponto de vista teórico” explica.