Deficiência Intelectual e Múltipla

De 21 a 27 de agosto acontece a Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla. A data existe desde 2017 e visa chamar a atenção da população para a importância da luta pelos direitos das pessoas com deficiência. Este ano, o tema é “Conectar e somar para construir a inclusão”.

A ideia é reforçar que a “Era da Informação e seus impactos” podem ser aliados na construção da inclusão dessas pessoas, além de contribuir para levar mais conhecimento a elas e seus familiares sobre os seus direitos.

A campanha, realizada pela Federação Nacional das APAES (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais), destaca que a conexão entre essas pessoas e a sociedade é essencial para ambos. Para quem tem deficiência poder compartilhar suas experiências e se sentir parte da comunidade e para a população adquirir conhecimento sobre o tema e promover redes de apoio a essas pessoas.

Os direitos das pessoas com deficiência estão instituídos em lei (13.146/2015), que assegura a inclusão e busca promover condições de igualdade a elas em questões como saúde, educação, lazer, entre outros.

Deficiência Intelectual e Múltipla e a Pediatria

A deficiência é caracterizada pelas limitações físicas, mentais, intelectuais e sensoriais. A deficiência intelectual prejudica o comportamento adaptativo do indivíduo e as habilidades conceituais, sociais e práticas, enquanto a deficiência múltipla é um conjunto de limitações de ordem física, mental e sensorial.

Essas deficiências podem ser adquiridas ao longo da vida, mas muitas são diagnosticadas no nascimento também. Por isso, a SOPERJ reforça a importância da realização do pré-natal e do Teste do Pezinho logo após o nascimento.

O pediatra tem um papel muito importante, principalmente nos cuidados diários com essas crianças e adolescentes e na orientação aos pais e responsáveis. É fundamental ficar atento a alguns sinais: como a criança demorar para sentar, falar, andar, dificuldades na aprendizagem ou na interação com outras pessoas.

A SOPERJ ratifica o que diz a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), que “o pediatra é um educador por excelência e deve contribuir para o desenvolvimento dessas crianças e adolescentes e facilitar sua inclusão social, com responsabilidade e compromisso.”